Mulher ao Volante

A mulher no trânsito: Não é um perigo constante! Elas também são importantes!
“Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes.” Khalil Gibran

Frases do tipo “Mulher no volante perigo constante”, “Só podia ser uma mulher para fazer essa barbeiragem”, são ofensivas e sem argumentação. Opiniões de pessoas preconceituosas que ignoram as estatísticas. Conforme dados do RENAEST (www.denatran.gov.br), a realidade é completamente diferente...

AUTOMOVEL

A Mulher têm muito que comemorar: independência financeira, sucesso na carreira conciliando com a maternidade e também o fato de serem boas motoristas. É o que dizem as estatísticas.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), 37.594 brasileiros foram vítimas fatais no trânsito do país em 2009, com 679 mortes a menos que em 2008, quando foram registrados 38.273 óbitos. O levantamento do Ministério da Saúde aponta, ainda, que o número de homens que morrem no trânsito é quatro vezes maior do que o de mulheres. Em 2009, 30.631 homens (81,4%) e 6.496 mulheres (18,4%) perderam a vida no trânsito.

O menor índice das mulheres nas estatísticas de trânsito também é levado em conta pelas empresas seguradoras de veículos. Uma mulher casada, com mais de 30 anos, chega a pagar 20% a menos de seguro que um homem nas mesmas condições.

Segundo Celso Mariano, especialista em trânsito e diretor de Educação da Setran de Curitiba, o fato de a mulher ser mais cuidadosa tem muitas explicações, inclusive culturais. “Elas começaram a dirigir com mais cautela já que as ruas eram tidas como um ambiente tipicamente masculino. Além disso, elas têm o instinto materno que, no trânsito, se manifesta como um maior cuidado para evitar acidentes e proteger a vida”, afirma.

Mariano diz que o preconceito com a mulher no trânsito ainda é grande. “As pessoas não sabem, mas muitas mulheres participam dos bastidores da organização do trânsito, como diretoras de ensino, instrutoras em Centros de Formação de Condutores, e em decisões estratégicas, educacionais e de organização nos órgãos que administram o trânsito nas cidades e rodovias”, complementa.

O especialista dá dicas para que elas não se tornem objeto de crítica. “É preciso se interessar e cuidar da manutenção do veículo, trocar o óleo, não deixar acabar o combustível e inclusive calibrar os pneus. São atitudes simples, mas que fazem a diferença para aumentar a segurança e para evitar os principais motivos de crítica masculina”.

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO DENATRAN – RENAEST 2008
Quadro 1 – Condutores Habilitados – Brasil – Por sexo
Masculino
Feminino
Total
Diferença
32.070.884
13.289.655
45.360.539
18.781.229
71%
29%
100%
41%
No quadro acima mostra que os motoristas do sexo masculino representam 71%, mais que o dobro dos condutores do sexo feminino, representado por 29%. Com base nesses números, pode-se afirmar que em cada 10 veículos que circulam nas vias, apenas 3 são conduzidos por mulheres

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO DENATRAN – RENAEST 2008
Condutores Envolvidos em Acidentes de Trânsito com vítima – Brasil – Por sexo
Masculino
% dos
condutores
Feminino
% dos
condutores
Total
Diferença
543.241
1,69%
87.619
0,66%
630.860
455.622
86%
14%
100%
72%
No quadro acima vemos que 1,69% dos condutores do sexo masculino se envolveram em acidentes de trânsito com vítima em 2008, contra 0,66% dos condutores do sexo feminino. Isso demonstra que de cada 20 motoristas que se envolveram em acidentes de trânsito, em 2008, em média, 17 foram homens e 3 foram mulheres.

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO DENATRAN – RENAEST 2008
Quadro 3 – Vítimas Fatais de Acidentes de Trânsito – Brasil – Por sexo
Masculino
Feminino
Total
Diferença
27.449
4.615
32.064
22.834
86%
14%
100%
72%
4.615 mulheres perderam a vida nas estradas em 2008, contra 27.449 homens. Que diferença! De cada 20 vítimas fatais por causa da violência no trânsito, 17 em média, foram do sexo masculino e 3 do sexo feminino.
 
Na hora de estacionar: Uma pesquisa encomendada por uma empresa britânica sugere que as mulheres são melhores que os homens também na hora de estacionar os carros. O estudo, encomendado por uma rede de estacionamentos, observou 2.500 motoristas em 700 estacionamentos espalhados pela Grã-Bretanha durante um mês e revelou que as mulheres podem até precisar de mais tempo para estacionar, mas têm mais probabilidade de deixar o carro centralizado na vaga.

O estudo também descobriu que as mulheres são melhores na hora de encontrar espaços e mais precisas na hora de alinhar o carro antes de iniciar cada manobra.

A primeira mulher brasileira a ter uma carteira de habilitação
Em 1949, com 22 anos e quatro filhos, Neiva ficou viúva e teve que buscar seu sustento. Começou sua vida profissional em Ceres, onde montou o Foto Neiva, tirando retratos e vendendo material fotográfico, mas teve que desistir, por recomendação médica.

Com sua forte personalidade, ela não se deixou abater. Comprou um caminhão e tirou habilitação profissional, a primeira concedida a uma mulher no Brasil, e começou a transportar cargas por todo o país.

Sempre em lutas e preocupações permanentes – os pais, que não aceitavam aquela estranha profissão para uma mulher; os sogros argentinos, que queriam a guarda dos dois seus filhos meninos; os estudos das crianças, etc. – Neiva saiu de Ceres e fez verdadeira peregrinação por outros lugares: Uberlândia (MG), Barretos (SP), Paranavaí (PR) e Itumbiara (GO).
Em 1957, fixou-se em Goiânia (GO), e passou a dirigir ônibus, porém mantendo seus caminhões em serviço. Nesse mesmo ano, com a oportunidade da construção da nova capital – Brasília -, Neiva mudou-se com a família para o Núcleo Bandeirante, ponto inicial das obras da nova cidade, trabalhando com  caminhões na NOVACAP.
Fonte: Wikipedia

 A segunda mulher a dirigir um carro no mundo foi a alemã Berta Benz em 1885, esposa do fundador de uma montadora de carros alemã Mercedes-Benz. Desde então, as mulheres não pararam mais...

Você sabia que o limpador de pára-brisas foi inventado por uma mulher? Pois é... Ele foi inventado em 1903 pela americana Mary Anderson com o intuito que todas nós conhecemos: melhorar a visibilidade de condução durante chuvas

A primeira habilitação feminina
A primeira mulher a dirigir e ter uma habilitação no mundo

Contudo, a primeira mulher a conseguir uma carteira de motorista foi a francesa e Duquesa Anne d’Uzès foi a primeira mulher da história a ter habilitação para dirigir, isso em 1898. Dois meses depois, a duquesa foi convidada a se apresentar no tribunal. A francesa entrava para a história também por ser a primeira mulher a receber uma multa por excesso de velocidade. Ela acelerava pelas ruas parisienses a cerca de 40 km/h, duas vezes mais que o permitido.

A habilitação foi um marco, mas não a única grande ousadia da Duquesa, considerada uma das mulheres mais originais de seu tempo. Anne era escultora, escritora, fundou o primeiro clube feminino do automóvel da França, foi vice-presidente do grupo de mulheres do aeroclube francês, defendia os direitos das mulheres, apoiava obras de caridade e 17 dias antes de morrer, em 1933, ainda teve disposição para caçar um veado.

De gênio forte, conta-se que, certa vez, Anne foi convidada para um banquete. Um criado a informou, entretanto, que o lugar que ela ocuparia na mesa não era digno de sua importância. Indignada, não compareceu ao jantar, dizendo-se, por meio de um bilhete, “preocupada com a sorte da Europa”

No Brasil, as pioneiras em conquistar a habilitação foram Maria José Pereira Barbosa Lima e Rosa Helena Schorling. “Elas aprenderam a dirigir muito cedo, aos 12 anos, no automóvel do pai, um Opel 1895, com direção do lado direito e câmbio e freio do lado de fora”, conta Elisa Asinelli do Nascimento, diretora da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA).

De acordo com Elisa, a relação da mulher com o automóvel só aconteceu porque as primeiras mulheres conseguiram enfrentar mitos e preconceitos. “Esta transição se dá no final do século XIX, iniciando na Europa e conquistando adeptas nos Estados Unidos”.
A coragem se estendeu às mulheres do início do século XX, que avançaram também em competições.

Graças à coragem dessas mulheres, a crescente participação feminina pode ser constatada em todas as áreas do segmento automobilístico, da criação de um veículo à consumidora final.
Além disso, até 1923 mais de 175 patentes foram concedidas a mulheres para invenções acerca de automóveis, que incluem semáforos e sinalizações de trânsito!

Talvez seja por isso, que a primeira mulher piloto também tenha sido uma francesa, a Madame du Camille Gamond du Gast.

O mais legal disso tudo, foi que em Nova Iorque no ano de 1909, Alice Huyler Ramsey e suas três irmãs deixaram a cidade de carro e dirigiram até Maxwell por 41 dias, totalizando 6 mil km. Elas utilizaram 11 pneus!
 
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Estacionar o carro hoje é um grande desafio nos centros comerciais de várias grandes cidades ou próximo a estádios e eventos. Em algumas regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro, por exemplo, estacionamentos em período diurno chegam a custar R$ 350,00 mensais - mais do que a metade do salário mínimo. Uma diária chega facilmente a R$ 30,00. E o transporte público nem sempre consegue oferecer condições adequadas para toda a população.

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